domingo, 16 de janeiro de 2011

PORTO ALEGRE & IBGE 2010

Dados do Censo 2010 publicados no Diário Oficial da União do dia 04/11/2010.

População:

Brasil em 2010: 185.712.713 - Em 2000: 169.799.170 pessoas

Região Sul em 2010: 27.022.098 - Em 2000: 25.107.616 pessoas

Rio Grande do Sul em 2010: 10.576.758 - Em 2000: 10.187.798 pessoas

PORTO ALEGRE EM 2010: 1.365.039 - Em 2000:  1.360.590 pessoas

http://www.ibge.gov.br/censo2010/primeiros_dados_divulgados/index.php?uf=43


Ao visualizar a pirâmide etária do IBGE, na região SUL, observa-se uma imagem fantástica:

http://www.ibge.gov.br/censo2010/piramide_etaria/index.php

Praticamente há um equilíbrio ente os indivíduos do sexo masculino e feminino, levando-se em conta a faixa etária. Inclusive, nos últimos 4 anos, nasceram mais meninos do que meninas, porém a medida que a pirâmide vai subindo, a partir dos 30 anos de idade, percebe-se que a taxa de mulheres vai aumentando, o que pode revelar óbito precoce de homens.

Quais são os motivos que levam os homens de Porto Alegre ao óbito precoce?

Para responder a esta complexa questão teríamos que pesquisar muito, iniciando com o levantamento estatístico da área de saúde: causa dos óbitos de homens acima dos 30 anos (tipo de doenças, acidentes de trânsito, acidentes de trabalho, aids, entre outras causas).

Será que o Tabagismo, Abuso de Álcoo, Uso de Drogas Lícitas ou Ilícitas estão dentro das causas de óbito precoce na população masculina? 

Conforme o Relatório de Mortalidade 2007, da Secretaria Municipal da Saúde, de Porto Alegre,


No ano de 2007, ocorreram 10.945 óbitos de pessoas residentes em Porto Alegre (CGM de 7,53 / 1.000 habitantes). Liderando as causas de óbito estão as doenças do aparelho circulatório com 30,43%, seguida pelas mortes por neoplasias (ex.câncer) 22,48%. As chamadas causas externas de óbito, são a terceira maior causa de óbito em Porto Alegre, com 1.082 mortes, 9,88% do total. 

O número de mortes violentas - causas externas - vem crescendo nos últimos anos. Em 2007, o número total destes óbitos cresceu 13,77% em relação ao ano de 2006. Se analisarmos em qual faixa etária isto ocorreu, verificamos que este número cresceu 53,57% na faixa etária de 15 a 19 anos; 12,59% na faixa etária de 20 a 29 anos; 9,43% na faixa de 30 a 39 anos; e 33,33% na faixa etária de 70 a 79 anos. Na faixa etária de 15 a 29 anos, os homicídios respondem por 77 % das mortes violentas, seguidos de 11% de acidentes de trânsito. Na faixa etária de 30 a 49 anos, os homicídios respondem por 58%, os acidentes de trânsito aumentam para 15% e surgem os suicídios com 11 % dos óbitos violentos.

Em 2007, temos 38 óbitos de motociclistas; 31 eram homens (81,6%); 19 (50%) na faixa etária de 20 a 29 anos (15 homens e 4 mulheres); 32 na faixa de 15 a 39 anos (84,2%): Temos aqui basicamente óbitos de homens muito jovens.

Em 1996 foram 121 mortes envolvendo o suicídio, em 2001 o número caiu para 91 mortes, em 2006 subiu para 116 e em 2007 diminuiu para 86 óbitos (E, A.F. e L.A.). Os coeficientes do sexo feminino, em geral, são muito mais baixos que os masculinos. “O número de óbitos causados pelo suicídio diminuiu, mas ainda é muito alto. Por outro lado as internações por tentativa de suicídio diminuiram consideravelmente”, afirma Maria Regina Brito.

Ao analisar o relatório é necessário algumas ressalvas: Os dados são apenas de mortalidade, ou seja, não estão contabilizados os números dos envolvidos que sobreviveram aos acidentes violentos, as chamadas causas externas. Portanto o número de indivíduos com sequelas, traumas e que tiveram a sua qualidade de vida diminuída não estão presentes nos dados.

A saúde pública é uma das áreas com a realidade mais alarmante dentro da realidade do Brasil. O nível de preocupação chegou em um ponto, onde a teoria tem que ser substituída pela prática, para que os problemas sejam solucionados. Por esse motivo os projetos de pesquisa, coleta de dados e relatórios com as análises são de tamanha importância. A partir desta radiografia do sistema, surgem os resultados explanados pelos dados comparativos, e com isso os órgãos públicos podem focar nos pontos que mais estão precisando de investimento financeiro e recursos humanos.

EM MINHA OPINIÃO, FALTA PREVENÇÃO, ILUSTRAR TUDO ISSO PARA O POVO (CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS VEICULADAS PELA MÍDIA, DIARIAMENTE), REALIZAR MUITAS ATIVIDADES  PREVENTIVAS NAS ESCOLAS, CURSOS PREPARATÓRIOS PARA GESTANTES, ENTRE OUTRAS ATIVIDADES. 

Vamos pensar a respeito!

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