O Carnaval de Porto Alegre cresceu muito nos últimos anos, faz parte da cultura brasileira, reunir os amigos, cantar, dançar e pular até o dia amanhecer. Porém, para que este evento tenha sucesso, há uma grande quantidade de serviços que precisam funcionar sem parar, dentre eles, o Serviço de Saúde.
O serviço de saúde do sambódromo contabilizou 175 atendimentos em todas as noites de carnaval, incluindo as noites de muamba. Somente na madrugada de hoje, foram 37 atendimentos, sendo três remoções, duas em função de trauma por agressão e outra para atendimento para trabalho de parto.
A Unidade de Pronto Atendimento Avançado (UPA) ficou localizanda dentro do Complexo Cultural do Porto Seco, junto à concentração. O posto de 100 m² contou com uma equipe composta por dois médicos, quatro técnicos de enfermagem, uma enfermeira, uma ambulância do Samu e uma ambulância de baixa complexidade. Cada veículo com um motorista e um técnico em enfermagem. A equipe administrativa completou o quadro com um assistente e um motorista.
A enfermeira Miria de Moraes Patines, responsável pela unidade, relatou que ao contrário do que se possa imaginar, não foram os casos de alcoolismo os líderes em atendimento, e sim casos de dores abdominais, vômitos e diarréia. Em seguida, quadros de cefaléia (dores de cabeça). Em terceiro lugar, ferimentos. E só em quarto lugar, casos de embriaguez.
DESFILE
No sábado dia 12 de março, houve o desfile de Enterro dos ossos com as escolas campeãs no Porto Seco:
- 19 h 40 min: Bloco das Mulheres
- 20 h 30 min: Tribo Os Comanches
- 21 h 30 min: Imperatriz Leopoldense, campeã do Grupo de Acesso
- 22 h 30 min: Protegidos da Princesa Isabel, campeã do Grupo A
- 23 h 30 min: Unidos de Vila Isabel, sexto lugar do Grupo Especial
- 0 h 40 min: Imperatriz Dona Leopoldina, quinto lugar
- 1 h 50 min: União da Vila do IAPI, quarto lugar
- 3 h: Imperadores do Samba, terceiro lugar
- 4 h 10 min: Império da Zona Norte, vice-campeã
- 5 h 20 min: Estado Maior da Restinga, campeã do Carnaval
Muita festa aconteceu, mas algumas pessoas não participaram, porque estavam trabalhando, descansando ou de luto, como foi o caso da família do ilustre médico e escritor Moacyr Scliar que desencarnou no dia 27 de fevereiro de 2011. Que Deus o guarde e proteja.
O ensino da literatura ainda não se libertou da metodologia do passado, em que leitura era obrigação, e não prazer. Moacyr Scliar.
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